O mês de junho é marcado pela campanha "Junho Laranja", que estimula a conscientização a respeito da anemia e da leucemia.
As duas doenças afetam as células sanguíneas, porém, atuam de formas diferentes. Ainda assim, são duas doenças que merecem atenção, especialmente por geralmente serem silenciosas.
Entenda um pouco mais sobre a anemia e a leucemia.
A anemia é uma condição em que ocorre uma redução na hemoglobina presente no interior dos glóbulos vermelhos ou hemácias do organismo.
Por consequência, ocorre prejuízo no transporte de oxigênio pelos glóbulos vermelhos para o organismo, uma vez que é função da hemoglobina esse transporte.
Essa condição tem causas diversas, podendo ser hereditária ou adquirida.
A anemia possui tratamento quando é causada por vários nutrientes, como ferro, zinco, vitamina B12, e não gera um quadro grave de saúde quando diagnosticada da forma correta.
A anemia, quando é adquirida, pode ser causada por perda de sangue constante (aguda ou crônica), doenças que afetam a medula óssea (órgão responsável pela produção das hemácias), destruição de hemácias por diversos fatores e deficiências nutricionais.
Também denominadas hemoglobinopatias. Nesses casos, a anemia é causada por mutações genéticas (herdadas dos pais) na proteína hemoglobina (presente no interior dos glóbulos vermelhos ou hemácias), que comprometem tanto a produção quanto a vida útil dos glóbulos vermelhos ou hemácias. Vida útil é o tempo médio de vida das hemácias, que é em torno de 120 dias.
Alguns dos sintomas envolvem:
A anemia é detectada através do exame de sangue denominado hemograma. É um indicativo de anemia quando no hemograma a hemoglobina (Hb) está com valor diminuído.
O médico analisa o hemograma, a dosagem de ferro e ferritina, assim como zinco, vitaminas como a B12 e ácido fólico, por exemplo.
Dependendo dos resultados, outros exames com eletroforese de hemoglobina (caso suspeite de hemoglobinopatias) poderão ser solicitados pelo médico.
A leucemia é um câncer que ocorre na formação das células sanguíneas denominadas glóbulos brancos (leucócitos - células de defesa) do organismo, dificultando a capacidade do organismo de combater infecções.
Quando os glóbulos brancos (células de defesa) perdem essa função de defesa e começam a dividir-se de maneira descontrolada, temos uma leucemia.
As leucemias se classificam em aguda e crônica. As leucemias agudas apresentam células jovens na circulação sanguínea (células sem diferenciação), que normalmente ficam dentro da medula óssea (tecido no interior de ossos como fêmur e osso ilíaco-bacia). São leucemias que se agravam mais rapidamente.
As leucemias crônicas apresentam células circulantes com diferenciação celular ou maduras. Esses tipos de leucemias se agravam mais lentamente e, dependendo das células afetadas, podem ser mieloides ou linfoides.
Os sintomas variam dependendo do tipo de leucemia. Nas leucemias agudas, as pessoas acometidas podem apresentar manchas roxas pelo corpo, dores ósseas, palidez, cansaço e sudorese noturna. Algumas pessoas ainda apresentam perda de peso, febre e aumento dos nódulos linfáticos. Enquanto nas leucemias crônicas, é comum que não haja sintomas, e é por esse motivo que se torna extremamente importante realizar acompanhamento médico anual e check-ups periódicos.
Quando há sintomas, os comuns são:
O principal exame, que provavelmente levantará a suspeita acerca da doença, é o hemograma. O paciente será encaminhado para um hematologista que fará o diagnóstico com outros exames.
A gravidade do quadro dependerá das condições gerais de saúde do paciente, idade e nível de desenvolvimento da doença.
Quanto mais rápido o diagnóstico, maiores são as chances de um tratamento de sucesso.
Por esse motivo, recomenda-se o acompanhamento anual com médicos e a realização de exames periódicos conhecidos como "check-ups".
O tratamento pode envolver quimioterapia, transfusão sanguínea e transplante de medula óssea.
Ao realizar o gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue, além de um ato de amor ao próximo, você pode ajudar pessoas que sofrem com as consequências dessas condições.
A doação de sangue beneficia inúmeras pessoas todos os dias, inclusive pacientes que sofrem de anemia ou leucemia. O procedimento leva aproximadamente 40 minutos e cada doação pode salvar a vida de até quatro pessoas.
Outra forma de ajudar pacientes com leucemia é realizando o cadastro para a doação de medula óssea. Para se tornar um doador de medula óssea, dirija-se ao hemocentro mais próximo e solicite o seu cadastro no Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea). Você também pode consultar mais informações acessando: redome.inca.gov.br/doador/como-se-tornar-um-doador
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