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Previna-se contra a anemia e a leucemia Previna-se contra a anemia e a leucemia

Previna-se contra a anemia e a leucemia

O mês de junho é marcado pela campanha "Junho Laranja", que estimula a conscientização a respeito da anemia e da leucemia.

As duas doenças afetam as células sanguíneas, porém, atuam de formas diferentes. Ainda assim, são duas doenças que merecem atenção, especialmente por geralmente serem silenciosas.

Entenda um pouco mais sobre a anemia e a leucemia.

Previna-se contra a anemia e a leucemia

Anemia

A anemia é uma condição em que ocorre uma redução na hemoglobina presente no interior dos glóbulos vermelhos ou hemácias do organismo.

Por consequência, ocorre prejuízo no transporte de oxigênio pelos glóbulos vermelhos para o organismo, uma vez que é função da hemoglobina esse transporte.

Essa condição tem causas diversas, podendo ser hereditária ou adquirida.

A anemia possui tratamento quando é causada por vários nutrientes, como ferro, zinco, vitamina B12, e não gera um quadro grave de saúde quando diagnosticada da forma correta.


Principais tipos e causas

Anemias adquiridas

A anemia, quando é adquirida, pode ser causada por perda de sangue constante (aguda ou crônica), doenças que afetam a medula óssea (órgão responsável pela produção das hemácias), destruição de hemácias por diversos fatores e deficiências nutricionais.

  • Anemia devido à perda de sangue: a perda de sangue aguda ou crônica gera, por consequência, perda de ferro. As hemácias, células que compõem o sangue, guardam cerca de 65% das reservas de ferro do organismo. Essa perda de sangue pode ocorrer, por exemplo, após traumas, cirurgia, pelo trato intestinal no caso da presença de úlceras.
  • Anemia megaloblástica: é causada por uma deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. As hemácias ficam imaturas e com tamanho aumentado. Geralmente ocorre em pessoas idosas.
  • Anemia ferropriva: essa anemia por deficiência de ferro é a mais comum ou de maior prevalência na população. Ocorre quando há diminuição da ingestão de ferro na alimentação, mas também pode ocorrer por perda de sangue, como, por exemplo, na menstruação excessiva nas mulheres, ou ainda pela má absorção desse nutriente pelo organismo. Nesses casos, não há quantidade suficiente de ferro no organismo para produzir hemoglobina (proteína presente nos glóbulos vermelhos), responsável pelo transporte de oxigênio.
  • Anemia hemolítica: ocorre quando há destruição prematura e acelerada das hemácias. Normalmente ocorre devido a reações medicamentosas, doenças autoimunes, infecções e exposições a toxinas.
  • Anemia aplástica: é gerada devido a um distúrbio que ocorre na medula óssea e faz com que haja redução na produção de glóbulos vermelhos (hemácias) e outros componentes do sangue. Essa condição pode ser adquirida ao longo da vida ou acompanhar outras doenças.

Anemias hereditárias

Também denominadas hemoglobinopatias. Nesses casos, a anemia é causada por mutações genéticas (herdadas dos pais) na proteína hemoglobina (presente no interior dos glóbulos vermelhos ou hemácias), que comprometem tanto a produção quanto a vida útil dos glóbulos vermelhos ou hemácias. Vida útil é o tempo médio de vida das hemácias, que é em torno de 120 dias.

  • Anemia falciforme: doença hereditária que altera o formato das hemácias, deixando-as parecidas com uma foice. Essa alteração no formato acaba encurtando o tempo de vida das hemácias e atrapalha o transporte de oxigênio no organismo. É uma condição que requer acompanhamento médico, pois pode gerar consequências graves, como AVC, infarto, dentre outras.
  • Talassemia: doença hereditária caracterizada por um defeito na síntese de hemoglobina (que afeta a produção das hemácias). Essas alterações podem ser leves ou ter maior gravidade.

Sintomas gerais de anemia

Alguns dos sintomas envolvem:

  • Cansaço;
  • Fraqueza;
  • Palidez;
  • Falta de apetite;
  • Respiração curta ou ofegante;
  • Alterações ósseas.

Diagnóstico e tratamento

A anemia é detectada através do exame de sangue denominado hemograma. É um indicativo de anemia quando no hemograma a hemoglobina (Hb) está com valor diminuído.

O médico analisa o hemograma, a dosagem de ferro e ferritina, assim como zinco, vitaminas como a B12 e ácido fólico, por exemplo.

Dependendo dos resultados, outros exames com eletroforese de hemoglobina (caso suspeite de hemoglobinopatias) poderão ser solicitados pelo médico.

Previna-se contra a anemia e a leucemia

Leucemia

A leucemia é um câncer que ocorre na formação das células sanguíneas denominadas glóbulos brancos (leucócitos - células de defesa) do organismo, dificultando a capacidade do organismo de combater infecções.

Quando os glóbulos brancos (células de defesa) perdem essa função de defesa e começam a dividir-se de maneira descontrolada, temos uma leucemia.


Tipos de leucemia

As leucemias se classificam em aguda e crônica. As leucemias agudas apresentam células jovens na circulação sanguínea (células sem diferenciação), que normalmente ficam dentro da medula óssea (tecido no interior de ossos como fêmur e osso ilíaco-bacia). São leucemias que se agravam mais rapidamente.

As leucemias crônicas apresentam células circulantes com diferenciação celular ou maduras. Esses tipos de leucemias se agravam mais lentamente e, dependendo das células afetadas, podem ser mieloides ou linfoides.

  • Leucemia mieloide aguda: afeta as células mieloides e seu avanço é rápido. Sua incidência aumenta com a idade, mas ocorre tanto em adultos como em crianças.
  • Leucemia linfoide aguda: possui um desenvolvimento muito rápido. Apesar de também ocorrer em adultos, é mais comum acometer crianças pequenas.
  • Leucemia mieloide crônica: afeta as células mieloides e desenvolve-se de maneira lenta. Sua ocorrência é principalmente em adultos.
  • Leucemia linfoide crônica: afeta as células linfoides (linfócitos) e destaca-se por uma evolução de forma lenta. Geralmente acomete pessoas com mais de 55 anos.

Principais sintomas

Os sintomas variam dependendo do tipo de leucemia. Nas leucemias agudas, as pessoas acometidas podem apresentar manchas roxas pelo corpo, dores ósseas, palidez, cansaço e sudorese noturna. Algumas pessoas ainda apresentam perda de peso, febre e aumento dos nódulos linfáticos. Enquanto nas leucemias crônicas, é comum que não haja sintomas, e é por esse motivo que se torna extremamente importante realizar acompanhamento médico anual e check-ups periódicos.

Quando há sintomas, os comuns são:

  • Infecções;
  • Anemia;
  • Dores nos ossos;
  • Sudorese noturna;
  • Manchas arroxeadas na pele;
  • Sangramentos nasais;
  • Manchas vermelhas na pele;
  • Cansaço;
  • Sangramento nas gengivas;
  • Febre;
  • Inchaço nos gânglios;
  • Fraqueza

Diagnóstico e tratamento

O principal exame, que provavelmente levantará a suspeita acerca da doença, é o hemograma. O paciente será encaminhado para um hematologista que fará o diagnóstico com outros exames.

A gravidade do quadro dependerá das condições gerais de saúde do paciente, idade e nível de desenvolvimento da doença.

Quanto mais rápido o diagnóstico, maiores são as chances de um tratamento de sucesso.

Por esse motivo, recomenda-se o acompanhamento anual com médicos e a realização de exames periódicos conhecidos como "check-ups".

O tratamento pode envolver quimioterapia, transfusão sanguínea e transplante de medula óssea.

Previna-se contra a anemia e a leucemia

Doação de sangue

Ao realizar o gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue, além de um ato de amor ao próximo, você pode ajudar pessoas que sofrem com as consequências dessas condições.

A doação de sangue beneficia inúmeras pessoas todos os dias, inclusive pacientes que sofrem de anemia ou leucemia. O procedimento leva aproximadamente 40 minutos e cada doação pode salvar a vida de até quatro pessoas.

Outra forma de ajudar pacientes com leucemia é realizando o cadastro para a doação de medula óssea. Para se tornar um doador de medula óssea, dirija-se ao hemocentro mais próximo e solicite o seu cadastro no Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea). Você também pode consultar mais informações acessando: redome.inca.gov.br/doador/como-se-tornar-um-doador

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