Blogs • 29/08/2018
O ato de comer exageradamente e sem necessidade é a principal característica da compulsão alimentar. Saiba mais sobre essa doença relacionada a fatores emocionais, genéticos e perda de controle.
É normal comer um pouco a mais em determinadas situações como festas de aniversário ou eventos na empresa, por exemplo. O cenário fica preocupante e se torna um distúrbio alimentar a partir do momento em que, diariamente, existe o descontrole e a pessoa come muito além do que precisa, mesmo estando satisfeita.
Em alguns casos, o indivíduo chega a passar mal por ingerir alta quantidade de alimentos, o que pode estimular outros tipos de transtornos graves como a bulimia, distúrbio que estimula a pessoa a provocar o vômito após se alimentar, em consequência do sentimento de culpa.
Os fatores que podem levar à compulsão alimentar, na maioria dos casos, podem ser emocionais, como: depressão, ansiedade, baixa tolerância à frustração e a autoestima, dificuldade em lidar com perdas ou emoções distintas; e outros transtornos psíquicos. Fatores genéticos também podem ser responsáveis por desencadear essa doença.
O sentimento de frustração é o maior incômodo que a pessoa pode ter após passar por uma crise de compulsão alimentar e, em muitos casos, a pessoa come mais, na tentativa de melhorar a atual situação.
A boa notícia é que a compulsão alimentar tem cura: a reeducação alimentar, aliada ao tratamento com psiquiatra ou psicólogo. O nutricionista pode prescrever uma dieta balanceada, sua primeira lição de casa para aprender a comer de forma saudável, e você poderá complementar o seu novo estilo de vida com uma atividade física.
A reeducação alimentar é fundamental, pois uma dieta rígida, neste caso, pode piorar o quadro do paciente, aumentando sua fome, ansiedade e, consequentemente, sua frustração por perder mais uma vez a luta contra a compulsão alimentar.
É preciso estar atento ao notar que a alimentação é uma válvula de escape quando os fatores emocionais surgem em determinadas situações.
Antes do encaminhamento ao nutricionista, é aconselhável que o paciente passe por uma avaliação com o psiquiatra, que pode ser o responsável pelo tratamento inicial, identificando possíveis gatilhos que incentivam os episódios de compulsão alimentar e ajudando a lidar com sentimentos perturbadores que estimulam este processo.
O papel da família é muito importante. É necessário que entendam que a compulsão alimentar se trata de uma doença e não de “falta de força de vontade de se controlar”. É preciso estimular o tratamento do membro da família e ter o máximo cuidado com comentários que possam vir a colocar todo o tratamento por água abaixo.
Esteja atento ao seu redor e, ao identificar sinais de transtornos alimentares entre familiares ou amigos, ajude.
Viver bem é mais fácil quando cuidamos e somos cuidados.
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