Blogs • 21/02/2018
Já ouviu falar na mononucleose ou doença do beijo? Ela recebe esse nome porque é causada por um vírus transmitido através da saliva, chamado Epstein-Barr, da família Herpesviridae.
Excepcionalmente, o vírus pode ser transmitido através de transfusão de sangue ou via transplacentária, se a gestante adquirir o vírus na gravidez. Mas são raros os casos. O vírus não é uma doença sexualmente transmissível.
O sintoma obrigatório é a febre. Além dela, as pálpebras podem inchar e a garganta e a faringe são comprometidas, apresentando placas brancas e exsudato, lesões que lembram sapinho. Os gânglios linfáticos do pescoço costumam aumentar e a infecção também pode provocar alterações no fígado e no baço.
A doença costuma acometer, em sua maioria, adolescentes e jovens adultos, numa faixa de 15 a 25 anos.
O diagnóstico é feito através de um exame de sangue específico e o processo de cura e regressão dos sintomas é um pouco lento, levando algumas semanas para que o mal-estar e a indisposição passem e até dois meses para que os gânglios voltem ao tamanho normal.
Medicamentos para combater a doença ainda estão em estudo e, por enquanto, o tratamento visa aliviar os sintomas e combater a febre e dor de garganta. O repouso é recomendado, assim como situações que possam expor o paciente a um trauma abdominal.
O vírus permanecerá no organismo para sempre após a infecção, mas em estado latente. Apenas a baixa imunidade é capaz de reativá-lo. Isso pode acontecer após doença ou tratamento severos.
Caso os sintomas apareçam, procure um infectologista e não se automedique.
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