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Blogs • 01/09/2022

Setembro Laranja: Mês de Combate à Obesidade Infantil.

Setembro Laranja: Mês de Combate à Obesidade Infantil.
Setembro Laranja foi criado com o objetivo de combater a obesidade infantil, estimular práticas alimentares saudáveis e incentivar a população na observação de fatores que contribuem para o agravamento desse grande problema de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, cerca de 40 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 19 anos estão acima do peso e a estimativa é que em 2025 este número salte para 75 milhões. No Brasil, o excesso de peso também tem aumentado em todas as faixas etárias.
 
A obesidade infantil pode estar associada à síndrome metabólica, diabetes, hipertensão e dislipidemia, que é uma doença que se caracteriza por anomalias nos níveis de lipídios no sangue, principalmente do colesterol total e dos triglicérides. Apesar de ser pouco conhecida, a dislipidemia é um dos principais fatores de risco para doenças
cardiovasculares. 

Além disso, há grande chance de permanência do quadro na vida adulta: uma criança obesa aos 6 anos de idade tem 50% de chance de se tornar um adulto obeso. Um adolescente obeso tem 70 a 80% de chance de se tornar um adulto obeso. A obesidade infantil ainda está relaciona a distúrbios ortopédicos, neurológicos, pulmonares, gastrointestinais, endócrinos, dermatológicos, hepáticos e psicológicos.

Quais as causas da obesidade infantil?
A obesidade infantil é um problema multifatorial. Entre as causas mais comuns estão a má alimentação, ausência de atividade física e, em alguns casos, fatores genéticos. A ingestão de quantidades exageradas e frequentes de alimentos ricos em carboidratos e gorduras, aliados a falta de atividades físicas e outras práticas sedentárias, contribuem para o acúmulo de gordura no organismo, aumentando significativamente o peso.

O papel da família é fundamental no suporte e na direção dos fatores de reversão das causas do problema, além de contribuir para mudanças de hábitos. Na hora das compras de alimentos, por exemplo, deverá dar preferência para os mais nutritivos. Deixar alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras, disponíveis na geladeira, ao invés de guloseimas e alimentos calóricos. E, também realizar programas que estimulem o gasto de energia, juntos aos filhos, estabelecendo uma rotina de passeios ao ar livre, prática de exercícios e brincadeiras.

Fatores de risco:
De acordo como “Instrutivo para o cuidado da criança e do adolescente com sobrepeso e obesidade no âmbito da Atenção Primária a Saúde”, criado recentemente pelo Ministério da Saúde, não é só uma alimentação ruim, na primeira infância, que leva à obesidade. Há diversos fatores de risco como o desmame precoce, o uso de fórmulas lácteas preparadas inadequadamente, introdução precoce de alimentos não recomendados, aumento exagerado de peso da mãe durante a gestação, distúrbios do comportamento alimentar e relação familiar inadequada. Além disso, obesidade dos pais, sedentarismo, baixo peso ou excesso de peso ao nascer e outros fatores estão associados à obesidade infantil. Para mais detalhes sobre Obesidade Infantil, clique aqui.

Como fazer o diagnóstico?
A criança e o adolescente, diferentemente do adulto, não recebem o diagnóstico de obesidade baseado apenas no Índice de Massa Corporal (IMC), mas também por meio da curva de crescimento e ganho de peso pela idade. Já na primeira infância, até os dois anos, as medidas do perímetro cefálico, são os principais fatores para detectar alterações corporais.

O acompanhamento nutricional de crianças e adolescentes é fundamental tanto para o diagnóstico como para a prevenção, e o tratamento do sobrepeso e da obesidade também.

Uma vez constatado que a criança está acima do peso, a família deve procurar um pediatra para orientação. Possivelmente, o paciente será encaminhado a um endocrinologista, que irá fazer a avaliação e definir eventuais exames necessários. Em algumas situações outros especialistas poderão ser envolvidos no caso: nutrólogo, nutricionista, psicólogo e educador físico.

IMC (Índice de Massa Corporal): consiste na divisão do peso (em Kg) da pessoa pela sua altura (em metros). Depois eleva-se esse valor obtido ao quadrado. Segundo a OMS, quando esse resultado está entre 18,5 e 24,9 kg/m2, a pessoa está no seu peso normal. Se o valor for entre 25,0 e 29,9 kg/m2, existe o sobrepeso. Quando for acima desse valor, detecta-se que a pessoa está obesa.

Tratamento: 
O ideal para o tratamento da obesidade infantil é buscar ajuda multiprofissional, pois as causas são diversas e requerem cuidados e orientações de várias áreas da saúde, como nutrólogo, nutricionista, endócrino, psicólogo, fisioterapeuta. Mas, é sabido que um dos grandes vilões para o ganho de peso é a falta de movimento. Então, um dos pontos mais importantes no tratamento inicial da obesidade é a correção do comportamento sedentário, que inclui a diminuição do tempo que elas ficam paradas.

A OMS recomenda que crianças menores de 1 ano façam até 30 minutos de atividades físicas por dia, como engatinhar e movimentar os braços. Crianças de 1 a 2 anos devem fazer até 180 minutos por dia e assim gradativamente, até a prática de atividades físicas moderadas ou vigorosas. O tipo de atividade vai variar de acordo com a idade da criança, mas o mais importante é “estar sempre em movimento”.

Outro ponto é por meio de uma alimentação mais saudável, nutritiva e balanceada. Essas situações ajudam no equilíbrio de fontes calóricas no corpo da criança e do adolescente. Apesar disso, em alguns casos, todo esse conjunto de ações não é suficiente, e é necessário tratamento complementar por meio de medicamentos e até mesmo cirurgia, nos casos mais graves.

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